É bom estar contigo numa praça
Ouvir do seu violão aquele blues
A tarde derrete-se em luz e graça
Alamandas debruçam-se em pétalas azuis.
Risos de criança, cachorro latindo
Resquícios de infância e outros tempos
Meu vestido branco voeja ao vento
No ritmo fugaz daquele blues
A brisa revela nossas faces
Na liberdade imensa dessas tardes
De amores urgentes, repentinos
Aquele mesmo blues ao pé do ouvido
Vozes de moças, carrinho de bebê
O coração pulsa atrevido
Em samba, bossa, rock, bolero
Amor entre bemol e sustenido.
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